Sua escola está se posicionando ou ficando invisível para novas famílias?

Sua escola está se posicionando ou ficando invisível? É crucial atrair novas famílias ao longo do ano, não só no pico das matrículas. A presença digital e o relacionamento contínuo são essenciais para ser a escolha quando a decisão chegar.

Com as aulas já em andamento e o Carnaval ainda à frente, entramos oficialmente na rotina escolar. Mas, se tem um erro que muitas escolas cometem nesse período, é o de simplesmente seguir o calendário padrão sem ações estratégicas para continuar atraindo novas famílias ao longo do semestre.

Grande parte dos gestores com quem converso acredita que a captação se resolve apenas no final do ano ou no início do próximo. E, olhando para os números de matrículas, isso pode até parecer verdade. Mas a decisão da família nem sempre acontece nesse período. Muitas começam a considerar a troca meses antes, e as escolas que aparecem para elas ao longo do ano são as que terão mais chances de serem escolhidas quando o momento da matrícula chegar.

O que percebo em muitas escolas é a ausência de qualquer movimento no primeiro semestre para manter um relacionamento com famílias que já demonstraram interesse. Isso acontece por três motivos principais:

  • Falta de conhecimento sobre como fazer esse trabalho de longo prazo.

  • Equipe reduzida, sem tempo para olhar para esse processo.

  • Outras demandas urgentes, como avaliações, reuniões de pais, formação de professores.

E um quarto motivo que não é prático, mas sim uma crença: a ideia de que não adianta investir agora porque a família só procura a escola no final do ano.

Sim, a maioria das matrículas acontecem nesse período. Mas o que mudou é que o boca a boca não resolve mais sozinho. Antes, quando a indicação era o principal fator de decisão, a escola podia se dar ao luxo de não investir em presença digital ou marketing ao longo do ano. Agora, enquanto sua escola está parada, outras estão ativas: aparecendo para essas famílias no Google, no Instagram, no YouTube, nos bairros e comércios locais. Se sua escola não se posiciona, ela simplesmente não está no jogo.

Por isso, meu ponto de hoje é um convite para olhar com mais estratégia para as ações do primeiro semestre.

O mais difícil já foi feito: sua escola acumulou uma base de contatos, com nomes, telefones, e-mails e famílias que demonstraram interesse em algum momento. Muitas não fecharam matrícula, mas podem mudar de ideia. O que precisa ser feito agora é manter presença e relacionamento com elas.

Temos dados que mostram que até 40% das matrículas novas de algumas escolas vêm de famílias que entraram em contato até três anos antes. Isso acontece porque essas escolas não deixaram esses contatos parados. Elas continuaram nutrindo a relação, reforçando sua proposta e aparecendo nos momentos certos.

Esse é o tipo de estratégia que precisa ser pensada agora, não só no final do ano. Na próxima semana, trago um modelo de calendário de ações para o primeiro semestre para ajudar nessa organização.

E, como sempre, se quiser conversar sobre como estruturar esse processo dentro da sua escola, me avise. É só responder este e-mail que marcamos um tempo para trocar ideias.

Um abraço,