Duas frentes. Dois ritmos.

No fim de setembro e começo de outubro, a escola lida com dois públicos diferentes: famílias que já estão na casa e famílias novas. Rematrícula pede organização, prazos claros e definição rápida de quem fica ou sai. Novas famílias pedem continuidade, retomando pontos importantes da visita e mostrando na prática o que foi prometido. Misturar os fluxos confunde e atrasa. Separar os ritmos dá previsibilidade nas vagas e mantém o avanço das novas matrículas.

Fim de setembro, começo de outubro. Rematrícula aberta, visitas acontecendo, contatos chegando. O erro é tratar tudo igual. Quem já é da casa precisa de segurança e data. Quem está chegando precisa ver sentido e ser acompanhado de perto. Misturar os tons confunde a equipe e atrasa decisões.

Fluxo de rematrícula é organização: registrar o “sim”, liberar a vaga do “não” e dar prazo para o “talvez” virar uma coisa ou outra (preferencialmente, marcando uma reunião com a coordenação para os últimos dois casos de resposta). Sem isso, a conta engana.

Fluxo de novas famílias é continuidade: retomar de onde a visita parou, lembrar o que ficou importante para aquela família e explicar o porquê antes de entrar em valores e prazos. Não é inventar argumento; é mostrar, com exemplos do dia a dia, que o que foi prometido faz sentido. Depois, combinar o que falta e quando você retorna — sem reiniciar a conversa.

A ideia é direta: a chance de matrícula cai a cada semana depois da visita. Não é para pressionar; é para não sumir justamente no período em que a família decide. Enquanto o fluxo de rematrícula caminha com checklist e prazo, o fluxo de novas famílias caminha com contexto e sequência.

Duas frentes, dois ritmos. Quem separa isso agora entra em outubro com previsibilidade de vaga e avanço real nas novas entradas. O resto é barulho.

Um abraço,